3 de jan. de 2011

República


Vejo a cidade de um finissimo ramo
vejo carros, caros, caos
Ouço motores, gritos
Rádios que teimam e não parar de tocar
Me sufoco
caos urbano
que eu respiro e me enveneno
envenenando cada gota de alegria que me vem ao rosto.
Rosto esse que se desfigura a cada relânpago
de odio e sofrimento
Quem se sente seguro nesse mundinho fantasiado de novela?
nossa justiça e falha
nossas verdades são distorcidas pelo simples capricho de mudar
nossas vidas são manipuladas
nossos desejos são futeis

15/11/2006

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