30 de mai. de 2011


o álcool
que meus poros transpiram
é veneno amnésico
de um sábado
torpe neblina

29 de mai. de 2011

Acordei a feira

hoje eu acordei a feira
dormia um sonífero sono de meio dia
o sol que fervia as ondas da maresia
franzia a testa enquanto me sorria.

os abutres que na sombra ardiam
de pulo em pulo
imperavam reis
no domingo de cidade velha vazia


Adan Costa

DZI



aspiro purpurina
e minhas narinas sangram
palavras que minha garganta continha

câimbras , tetânicas aspirações
de cinzas e blues

ressaca de guerra
sobrou o lenço branco
e o adeus de nunca mais.

28 de mai. de 2011

Equilibrio

O equilibrio  t
                        o
                            m
                                 b
                                     o
                                        u

Das nuvens de Açúcar
Sorriso Amargo

23 de mai. de 2011

Tempo


Tempo
Movimenta moinhos
Leva com voracidade
Os pueris amores da mocidade

Ponteiros tangem
Chocam em realidade
Os reflexos no espelho

Voam meus pensamentos
 Ilhas em cinzas
Neblina de nicotina
Grita meu silêncio

Suicida


em meu céu  pairam nuvens
de Chumbo
                de um coração que não aprendeu
a desAmar

com o  juízo
                  de um franco-atirador,
                                                 suicido meu olhar

precipito  Versos,
              norteio    pensamentos
esperando a hora certa
de Atirar



disparo tiro inDolor

Salto Mortal


Atei a corda
De ímpeto, salto
Morro-me, casulo
Escorre lagrima
Grito soturno
Parto, coerência
Absurdo
Gélido, arteiro
Defunto