10 de set. de 2015

ato I


Se fosse simples, caminhar por essas ruas vagas
Andarilhar sem rumo,
Calcar essas verdades impregnadas em  todas as minhas peles
Coisa de peixe, cordial suicida
Convite com letras pomposas,
Arpões, dilacerantes
Esses dias se arrastam, e me fixam à cama
Como rejunte já amarelecido,
Sinto essas fragilidades febris

Meus ossos não sustentam nem minha ânima.