De meu coração de vidro emergiu uma flor
Não era cristalina, como se era de esperar
Trazia um rubror que espantava
Escondendo a face
Talvez por vergonha de estar despida
O meu coração preocupado
Taquicardico, desesperado
Palpitava, palpitava...
De uma doçura envolvente
Sorriu me mostrando os dentes
E com ele o mundo se iluminou
Habita nesse peito nova cor
16 de dez. de 2010
11 de dez. de 2010
Bailarina
Em algum lugar perdido
está o sabor dos teus labios
do toque macio de tua pele
dos castanhos olhos que me dominam
Do farfalhar de teus cabelos
A bailar no meu corpo
Me desatina o juizo
me torna mais um refem, louco
desse casto e diabolico nectar que desprendes
ao poucos
Ao sorver deste céu
me vejo a beira de um abísmo
Donde me jogo seguro
que estaras a curar minhas feridas
em luto
está o sabor dos teus labios
do toque macio de tua pele
dos castanhos olhos que me dominam
Do farfalhar de teus cabelos
A bailar no meu corpo
Me desatina o juizo
me torna mais um refem, louco
desse casto e diabolico nectar que desprendes
ao poucos
Ao sorver deste céu
me vejo a beira de um abísmo
Donde me jogo seguro
que estaras a curar minhas feridas
em luto
1 de dez. de 2010
Tapa
Dizes que te calas
Por minuto, Hora basta
Em poucas horas teima
Eu cá estou
Calado a vida inteira
Minha rebeldia
Esse discurso
Diz-me que sou louco
Louca és tu
Que acreditas em sonhos D'ouro
Dessa perfeição de teu teatro de marionetes
Foge e protege
Dessa sombra imunda e hipócrita que te veste
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