22 de ago. de 2011

Sexo frágil

não usamos maquiagem
mas, vestimos mascaras
não usamos cintas, usamos armaduras

de tão duros e pseudo fortes
só choramos quando vemos a morte
isso, quando nossas lagrimas já não estão petrificadas

Engolimos sem água os machimos ensinados por nossas mães
HOMO, HETERO, BI, METRO, PAM
poucas letras
muitos tabus, muitas hipocrisias


tratamos ou outros com frieza, com vileza
culpamos Darwin por esse excesso de competição
nos mostramos grandes, opulentos,
no fundo tão frágeis como castelo de cartas.

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